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A FORÇA DA BAIXADA

Atualizado: 5 de dez. de 2023

Há 21 anos fazendo a festa nas arquibancadas do estádio UlricoMursa, a força rubro-verde, torcida organizada da Portuguesa Santista, surgiu em março de 2002, quando um grupo de torcedores se mobilizou para realizar uma caravana para Mogi Mirim e acompanhar a partida do Campeonato Paulista daquele ano entre o time da casa e a Briosa, como é conhecido o time da Baixada Santista.


Arquivo da Torcida


Nessa trajetória em apoio à Portuguesa Santista, a principal dificuldade encontrada foi a logística para assistir aos jogos que são realizados em outras cidades. Mesmo com esses desafios, a torcida se faz presente. Segundo o diretor de comunicação, Diego Dantas, de 28 anos, a organização para viabilizar a participação dos integrantes nos jogos fora de Santos é crucial. "Realizamos um rateio para arcar com os custos da viagem dos torcedores que estiverem disponíveis para ir."


Nas partidas no UlricoMursa, existe toda uma disposição para fazer uma grande festa, transformando o ambiente favorável ao time em busca da vitória. A utilização de faixas, bandeiras, bandeirão e bexigas são itens que mostram o apoio ao clube; os cantos e instrumentos ditam o ritmo do estádio.

Para atrair novos membros e engajar outros torcedores, as iniciativas utilizadas são as redes sociais e, em dias de jogos, o diálogo com os torcedores para que se tornem novos associados da Força Rubro Verde.


A atual diretoria do clube tem bom contato com a torcida organizada. Diego ressalta: "O presidente já foi associado alguns anos atrás da Força Rubro Verde, então sempre temos uma conversa mais direta com ele, e quando precisamos de algum apoio na arquibancada, ele não nega para gente." Com os jogadores, a relação acaba sendo mais distante, pois o clube tem um calendário bastante reduzido e contratos curtos, fazendo com que muitos jogadores fiquem pouco tempo sem ter uma identificação com a torcida.

Para o diretor de comunicação da organizada, o jogador que vem atuar na Portuguesa sabe que existe uma torcida presente e atuante. "Não se trata de um time de prefeitura, onde apenas cem pessoas vão aos jogos. Temos uma tradição e uma torcida respeitada. Alguns jogadores acabam desenvolvendo uma identificação maior conosco, mas é importante ressaltar que nem todos têm essa ligação."


Toricida e jogadores comemorando a classificação para a final.


Em relação à violência entre torcidas e como a Força Rubro Verde lida com essa questão, Diego afirma: "Da nossa parte, a gente procura defender nosso espaço, não saímos procurando confusão, arrumando briga, mas se tentarem folgar conosco, vamos nos defender." Ele reforça todo o apoio à Portuguesa: "Nossa meta é defender as cores da Portuguesa onde quer que seja."


Sobre a maneira como a imprensa aborda as matérias sobre as organizadas, Diego entende que não há problema em noticiar as brigas das torcidas, e sim marginalizar a torcida organizada por causa disso. E complementa: "Acho que se as mídias quisessem ter um pouco mais de acesso às organizadas, querer mostrar como é o dia a dia, talvez isso ajudasse a mudar o conceito da torcida organizada perante a sociedade."

Ações sociais


Ação social realizada na Associação Nova São Vicente


As torcidas organizadas exercem um papel social importante para a sociedade. Diversas torcidas realizam ações sociais beneficiando a população carente.

A Força Rubro Verde realiza aproximadamente há 10 anos ações sociais tanto na sede do clube quanto alugando buffet. São promovidas diversas atividades como a realização de festas em datas comemorativas, como dia das crianças, Páscoa, Natal. Os beneficiados são instituições de caridade, creches e os moradores do bairro Vila Nova em Santos, onde está localizada a sede da torcida.



Como surgiu a torcida organizada Força Rubro Verde? Qual foi a motivação para sua criação?

R:A Força rubro verde surgiu em 2002, mais precisamente no dia 3 de março. Foi uma caravana que a rapaziada da época se mobilizou e fez junto para a Mogi mirim. Foi o primeiro dia da Força de existência. Mogi Mirim e Briosa em de 2002 no campeonato paulista.

 

Quais são as ações realizadas pela torcida organizada em apoio ao time?

 

R:A gente sempre se organiza pra se encontrar na nossa sede ou a gente também se encontra diretamente na porta do estádio, isso é padrão, nessa copa paulista de 2023 na reta final, a gente se mobilizou pra todo jogo da mata-mata fazer corrida de fogo em recepção ao time, pra dar aquele apoio, pra mostrar que tá junto com o elenco. Não é uma toa que a gente acabou sendo campeão esse ano da Copa Paulista. Mas geralmente é isso. Ou é sede da nossa sede, ou é porta do estádio.

 

Como a torcida organizada contribui para a atmosfera nos jogos do time? Quais são as principais formas de apoio durante as partidas?

R:Cara, a gente leva nossos patrimônios, nossas faixas, nossas bandeiras, bandeirão que tem vez que quando a gente o esticae praticamentetoma aquelaarquibancada inteira que fica atrás do gol portuários, para ficar fácil a questão da logística. E dependendo do jogo a gente se mobiliza, as vezes com bexigas, ou tenta fazer algum mosaico assim, enfim, agora nesse sentido.

 

Como a FORÇA RUBRO VERDE se envolve com a comunidade local? Existem ações sociais ou projetos que beneficiam a região?

 

R: As ações sociais. A gente realiza aproximadamente 10 anos, a gente já fez tanto na sede do clube, quanto alugamos algum buffet, convidamos algumas creches, instituições de caridade,A gente fez uma festa para a molecada, a gente veio com brinquedos, brindes, presentes, hot dog, sorvete, enfim, a gente já fez de tudo. E esse ano teve uma ação social de Páscoa, destinada para a molecada do barro de fica a sede, que fica ali na Vila Nova.

 

 

Quais são os principais desafios enfrentados por vocês, na caminhada em apoio PortuguesaSantista? Como vocês superam esses desafios?

 

R:Cara, aqui, dependendo do jogo, vai, vamos supor, vai ter jogo que é uma cidade um tanto distante e é no meio da semana, aí já não tem como todo mundo ir, nesse sentido a gente se mobiliza a juntamos um dinheiro para quem tiver disposição no dia para ir ao jogo, a gente faz um rateio e deixa o dinheiro com a molecadapara ir e arca, com custo de comida, pedágio, gasolina, algo nesse sentido, né? Eu diria que para ir paradia de jogo, quando é jogo fora, acho que o maior problema seria esse tipo de logística, porque dependendo do jogo, tem jogo que é um tanto longe, aqui de Santos, então nos movimentamos nesse sentido.


Como a torcida organizada se relaciona com a diretoria e os jogadores do time? Existe uma parceria ou colaboração oficial?

 

R:Com a diretoria vigente, a gente tem um bom contatoo presidente atual já foi associado uns anos atrás, a gente sempre conversadireta com ele, não a gente precisar de algum apoio na arquibancada ele não nega pra gente. Os  jogadores cara, depende, tem jogador que fica um tempo a mais no clube, a gente tem um contato maior, mas como a gente sabe como é que é a portuguesa, pelo campeonato que joga, são contratos de três meses, não tem muito tempo de um jogador pegar um carinho conosco, claro, todo jogador que vem pra cá sabe, tem uma torcida e sabe que não é que num time de prefeitura que não vai cem  pessoas pro jogo, não, tem uma tradição, tem uma torcida e os caras respeitam a gente, mas é, alguns acaba tendo  uma identificação maior conosco, mas claro que não é todo jogador.

 

Como a torcida organizada busca atrair novos membros e engajar os torcedores do time? Quais são as iniciativas para aumentar o apoio e a participação dos outros torcedores?


R: A gente usou tanto as redes sociais quanto o Boca a Boca em dia de Jogo mesmo, aquele live marketing, entendeu? E sempre aparece gente querendo comprar artigos, querendo se associar, aí a gente tem contato com alguém que tá com camisa, aí esse alguém que tá com a camisa da torcida procura um diretor, aí a gente já faz o meio de campo aí pra trazer o novo associado com a gente.

 

Como lidam com as questões da violência no futebol entre as torcidas?

R: da nossa parte a gente procura defender nosso espaço agente não sai por aí querendo confusão, arrumando briga, mas se tentar folgar nós ,vamos nos defendera  nossa meta defender as cores da portuguesa onde quer que seja.

 

A forma que a imprensa abordas as matérias sobre as organizadas contribuem para criar uma imagem negativa?

 

R:O problema não é noticiaras brigas de torcida o problema é marginalizar a torcida organizada por causa disso. Acho que se as médias pudessem, se quisessem ter um pouco mais de acesso às organizadas, querer mostrar como é o dia a dia, talvez isso ajudaria a mudar o conceito de torcido organizado perante a sociedade.

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